Que
resista à "língua de fogo" político
Da
lenha pesada com discurso crítico,
de modo
que ceda, mas não se entorte.
A nação
espera que ele se comporte
Com a
força de quem é um político estadista,
Pois,
querendo ou não, ele é protagonista
Da cena
política — um ator nacional.
Já
houve paralisação policial
E
"o Coronavírus é um vírus grevista".
Além do
inimigo de carga viral,
Um
amigo embarca em outro navio,
Dispensando
o mar, navegando no rio,
De onde
aparece, em um cartão postal
Do seu
belo trono governamental,
Falando
mal do que um presidente faz.
Se um
chefe da nação não for perspicaz,
Não vai
resistir ao "calor da harmonia
Com os
outros poderes", fora a pandemia...
Seu
filme é queimado, perdendo o cartaz:
Ele sai
de cena ou se distancia.
Em nome
do Orgulho e da Supremacia,
Um
juiz, um deputado, um senador,
Outro
presidente ou um procurador
—
isoladamente ou em parceria —,
Talvez
peguem rumo de outro vetor,
Quem
sabe estremeçam a soberania.
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