do que um "parasita com a sua coroa".
Algum presidente não está achando boa
Não pode um indivíduo tornar-se um cativo:
Por isso, convém que a lei compreenda
Não se considere em erro ou sanção
Se um prefeito não teve a autoridade
de estar no governo por conveniência
Não destaque agora uma polícia armada
Não se quer com isso dizer que se deixe
mas, que se permita alguém vender seu peixe
Não pode um remédio ser mais invasivo
do que uma "covide" que ataca a pessoa.
Algum presidente não está achando boa
a forma que resulta em ser punitivo;
a ideia legal que maltrata ou magoa
alguém, por decreto de efeito abusivo.
Não pode um indivíduo tornar-se um cativo:
fazer da sua casa um cárcere privado,
se quer trabalhar e manter-se empregado,
porque tem alguém que, do mesmo, dependa:
precisa de um remédio "manipulado"
mais algum dinheiro ou uma fonte de renda.
Por isso, convém que a lei compreenda
um homem ocupado ou que não tem recurso,
em vez de fazer o sujeito "ver urso",
passando vexame e "levando carão",
ao ser enquadrado ou tornado incurso
em constrangimento da legislação.
Não se considere em erro ou sanção
quem vai trabalhar para sobreviver;
quem está disposto a lutar e sofrer,
no embate da vida em adversidade;
porque, se não for, é sujeito a morrer
de fome, de sede ou de necessidade.
Se um prefeito não teve a autoridade
de isolar um povo na época oportuna
nem fez a sua parte... Agora não puna
quem toma atitude de sobrevivência;
quem quer trabalhar e assim se reúna,
e quem não tem culpa "da sua inocência"
de estar no governo por conveniência
ou comodidade em zona de conforto
de um carnaval, turismo, aeroporto...
ou de uma política despreocupada.
Por que não pensou em quem iria ser morto
por uma tragédia a ser anunciada?
Não destaque agora uma polícia armada
que pode aumentar a arrecadação,
com guarda educado ou sem educação,
à porta de casa ou ao longo da estrada,
lançando uma multa por uma infração
contra uma pessoa já desempregada.
Não se quer com isso dizer que se deixe
"a população virar um formigueiro",
exposta ao coronavírus, traiçoeiro,
e "nem ser cremada qual lenha no feixe",
sem ter um "samu", ambulância ou enfermeiro
nem um hospital aonde vá ou se queixe;
mas, que se permita alguém vender seu peixe
em casa, na feira e no calçadão,
comprar um remédio e pagar a pensão
que é alimentícia ou familiar,
usando a sua máscara de proteção,
as luvas e a distância regular;
que a guarda apareça, querendo ajudar,
"dando luva e máscara..." a quem não cedeu
ao uso da máscara, porque esqueceu
a única que tinha para utilizar;
e a luva sujou-se ou o usuário perdeu,
sem ter mais com que, luva e máscara, comprar!
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