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28/04/2020

"Ministério de coronavírus: 'mais realista do que o rei'"

Se um ministro, depois que é empossado
como "afilhado" de um presidente,
passa a ter um discurso independente
qual um filho arrogante e "emancipado",

o seu cargo parece um novo Estado;
só não tem Capital e autonomia,
mas tem seu poder de tecnocracia
que ele exibe na hora da entrevista.

E um sistema que é presidencialista
adquire feição ministerial.
Contraria ordem presidencial:
"nem sequer, suaviza a expressão...";
talvez queira ajudar uma nação,
dando ordem por cima de outra ordem.

Se um Coronavírus faz desordem,

não é unânime o combate a esse vírus;
junto a esse, aparecem uns vampiros,
falsificando vídeos e produtos?

E, por uma extensão desses redutos,
falta um bem, um serviço ou um recurso;
sobram males, doença; e vem discurso
com uma voz que não quer substitutos.

Notas:
1- O poema acima tem 22 decassílabos (versos de 10 sílabas métricas) em 4 estrofes que funcionam como parágrafos (de um texto em prosa) com rimas intercaladas: ABBAACCD DEEFFG GHHI IJJI.
2- Supõe a ideia de que um poder e uma peste são influenciadores de comportamento humano.

27/04/2020

Proposta constitucional: "emenda pior do que o soneto"

Processo legislativo com emenda constitucional e fratura exposta  

Em termos descritivos

Processo legislativo
com emenda e fratura exposta
do que um parlamento gosta,
mas não, um executivo,

devido ao débito aditivo
que, a um governo, causar,
dá para desconfiar
da verdadeira intenção:

se é ajudar a nação
ou agravar um tormento,
deixando um Estado isento
de repassar um tributo

que seja oriundo ou fruto
de partilha concorrente
da tributação vigente;

ou, com rupturas externas,
quebrar a força ou as pernas
de um poder ou um presidente.

Em termos hipotéticos

Se um parlamento aprovar em seu crivo
proposta de emenda constitucional
que exija na pauta governamental
isenção de imposto por um executivo;

se, no caixa público, não há um ativo
que livre os Estados de tal numerário;
e se não puder um fundo partidário 
pagar tanta conta com o seu dinheiro;

será que essa emenda é nicho eleitoreiro 
de um pleito da câmara, senado e proposta,
deixando um poder com uma fratura exposta
ou perna quebrada, sem força de andar?

Se for isso mesmo que é para chegar,
onde está o bom coração de um congresso:

batendo por dentro de um peito possesso?
ou em cima da lei de querer derrubar?
é perto de algum virtuoso processo?
ou longe da virtude parlamentar?

23/04/2020

Coronavírus e "covírus-19-20" na missão presidencial de governar

Do presidente da república ou chefe do poder executivo.

Roteiro deste poema:

Um país em crise: colapso da saúde, crise financeira, ameaça de crise política por causa do ataque de um vírus novo, da "família" Coronavírus, chamado de Novo Coronavírus, que causa a doença Covid-19. 


A esse conjunto de fatores consequentes ou intervenientes, chama-se Covírus-19-20 (por neologismo do autor, no poema abaixo).  

Combate ao "coronavírus" e ao desemprego, evitando mais crise, enquanto sobra doença e falta pão em um território nacional. Saúde e Emprego são duas atividades prioritárias, em um país devastado pela fome, desemprego e assalto.  

POEMA "CORONAVÍRUS NA MISSÃO PRESIDENCIAL":
 VISÃO POÉTICA DE GOVERNAR PARA TODOS

1 Expectativa de convergência  

Não é razoável que um presidente
bem-relacionado e trabalhando bem
seja atrapalhado por gente que tem
vontade de tirá-lo da sua frente.

Tomara que chegue um poder convergente,
fazendo a outra parte da organização,
com a ideia mais certa ou a melhor sugestão,
a fim de ajudar a quem "está em apuros".

Se houver quem se engaje nos planos seguros,
pensando no interesse nacional,
solução que seja emergencial
resolve problema nos tempos futuros;
ajuda a jornada presidencial
com o trabalho certo e "evitando furos".

2 Liderança e prioridade ou 
       "Pontes e muros"  

Um líder "faz pontes enquanto faz muros":
toma decisão em prol de todo o povo.
Se aparece um vírus, um demônio novo,
ele enfrenta a fera, sem medo, e avança;

Inspira coragem, transmite esperança,
ainda que seja mal visto e ameaçado
no alto de uma bem-aventurança,  
por quem se sentir com isso incomodado 
à vista da próxima popularidade.

Na linha explanada de prioridade,
dispõe a saúde contra a virulência;
calcula o arrocho da necessidade,
prevê o recurso de subsistência;

e faz evoluir o sistema econômico,
dando aos ministérios meios e incumbência, 
prestando atenção ao sinal dicotômico

3 Problemas reunidos ou 
    "Cara e coroa", corona e covírus   

País que já tem um problema astronômico  
de escassez e doença ao longo da história
não pode ficar em posição simplória;
tem de "ver mais que os dois lados da moeda":

A onda econômica, já estando em queda,
e a família unida, caindo de fome;
pessoa carente que não assina o nome
precisa do CPF e documento.

Um governo entrega, por lei, um alento...
E sabe que, "Na casa onde falta pão, 
todo mundo briga e ninguém tem razão",
sem ter um remédio nem um alimento,
ficando com a dor e sem a refeição.

 4 Discurso caótico ou  
     "Desfile aberto"  

Abriu-se um desfile de insatisfação
"com busto" e discurso em tom categórico,
trazendo argumento poIítico, retórico, 
"de muita conversa e pouca conversão".

Citação forense entrou na discussão 
com mensagem quente que arde na toga?

A opinião de médico também se advoga;
corre um pensamento classista ou jurídico.
Alude-se a um episódio fatídico?
Melindre aparente que nem se contesta!

Reclama-se muito de um presidente
que enfrenta uma crise econômica urgente
e o caos de um vírus que, à nação, empesta.

5 Ideal humanitário ou 
   "Guerreiro sem partido"  

Na fala de quem
, bom guerreiro não presta,
por mais que ele use a escala do bem,
no "fogo cruzado", não agrada a ninguém,
querendo que ele "escorregue nos lodos".

Mas "tem o ideal de agradar a todos",
ao encontro de muita pulverização.

É firme no trono, não tropeça em rodos;
obedece às leis e à Constituição;
a quem necessita fazer doação,
entrega o valor sem intermediário.

Ajuda a empresa e o seu operário,
fazendo o que pode ou é permitido,
sem ter, na política, nem um só partido:
portanto, em caráter quase humanitário
e contra "um inimigo viral" escondido!

6 Poderosa harmonia ou 
    "Sugestão em marcha"  

O que já era fraco ficou dividido...!
Convém se ter mais união no plenário
do legislativo, do judiciário,
de todos os entes governamentais:

entre os federados, entre os federais,
de dentro do estado e os paraestatais,
poder de política, poder de polícia...

Evite-se um ânimo de estultícia
que possa ou não, motivar um recesso,
ainda que chegue uma corte ou um congresso,
querendo com alguns "andar na contramão"

da luta ou combate que está em ação 
contra morte e doença da pandemia:
se têm bom propósito, cadê a harmonia?
está na gravação de um celular...?

Um "governo" pode se fundamentar,
à luz do trabalho e da diplomacia;

o espírito público também é um guia 
de fazer serviço com divulgação
e orienta o regime da democracia
com um país em paz e feliz união!

Assim não se vai fazer mais confusão
nem se agrava "a guerra em pauta" ou o assunto.
Enquanto se enterra caixão com defunto,
ocorre um confIito por algum poder.

7 Ministro exonerado ou  
    "Estopim acionado"? ou ex-ministro de estado e ministro magistrado  

Ministro que não queira mais exercer
"o cargo em comissão e de confiança"
não sabe que "as cadeiras têm uma dança"
de acordo com a natureza das funções?

Reage e discorda de nomeações      
 
que não lhe competem por força de lei.

Parece que "é mais realista que um rei";
"com a sua coroa", vai fazendo crítica,
sujeita a gerar uma crise política
de impacto na instância federativa;
faz uma denúncia de onde deriva
a provocação de um judiciário.

7.1 Dedicação à parte ou 
       "Desvio de rota".

Então o que importa se o calendário
está com o mês da Covide no alto?

Plenário político, jurídico e planalto
vão se dedicar a esse fato novo,
enquanto a Covide que acaba com um povo
"alegra o fantasma" da morte e da fome,
que mata as pessoas, enquanto as consome.

E como se sabe o que vai ocorrer,
se um carro-chefe engrenado enguiça?
Qual será a voz que vai prevalecer,
se houver a "politização da justiça"?

7.2 Livre nomeação, nomeado em questão ou
 "uma desavença, afora a doença"

Usando metáfora, eis a premissa:
fogueira e fumaça não se acham somente
em um caldeirão ou em chaminé quente,
em fato que já foi chamado sinistro:
também saem da decisão de um ministro
de uma suprema corte independente.

Sozinho, ele impede que um presidente
dê posse a um ministro que tenha escolhido:
com a sua caneta, deixa interrompido 
um ato de um presidente da república.

Um colegiado julga em sessão pública 
se é inconveniente ou embaraçoso;
se cabe recurso ou é oneroso
à vista do custo e do benefício:
"benéfico ao povo ou ao seu sacrifício".

Magistrado agiu no dever de ofício
"para o qual também é ministro indicado!".

E se o país estiver atacado 
por uma covide-19 ou vinte,
"vai gemer" de acordo com o passo seguinte,
até que o assunto esteja encerrado. 

7.3 Independência ou interferência? Intermissão ou intromissão?  

7.3.1 Ministro magistrado e supremo

A independência, a paz e a harmonia
que os "quatro" poderes da república têm
dão outra impressão quando um membro intervém 
nos atos de outro poder que tem guia; 

se usa a caneta em desarmonia
com "as margens e o tamanho do seu papel";
se bate com o cetro em tal demasia
que mancha a coroa de um rei ou de anel.

Não precisa arma nem flor e nem fel 
entrar nos meandros dessa discussão.

Juiz superior vai achar o fiel
da balança dessa justiça e razão 
quanto à aparência de intromissão
que abala as pilastras de um reino da paz.

7.3.2 Ex-juiz, ex-ministro e denunciante

E fica na história um exemplo que faz 
denúncia fundada, ou vaga, ou vazia?

Se um denunciante, ex-juiz, sabia
o que era factível, mas não o anteviu,
"atira em que vê e mata o que não viu"?
Talvez ele pense como esse ditado.

No alvo ou sem mira, um tiro que é dado 
não tem só a força de onde partiu.

Primeiro, tivesse "atirado em corona",
matando a "covide" que o mesmo detona,
salvando as cidades que a mesma atingiu!

8 Premissa sugestiva  

Do justo à Covide, existe aconchego;
é melhor se unir pela pátria e vencer
o "coronavírus" mais o desemprego
com o SUS e hospital... com renda e emprego...
ninguém adoece nem perde o sossego;
de fome e de vírus, ninguém vai morrer!

Sendo um presidente, ainda resta sofrer
com "gente perdida na poeira da estrada":
não a deixe ir para o chão ou camada,
por onde passar o tal "coronavírus".

Proteja os perdidos e os seus retiros...
E ache um remédio para suportar 
figuras que hoje o queriam enterrar,
ou, ao menos, julgado por corte ou congresso,
mas não conseguiram avançar com sucesso
e talvez, mais tarde, "voltem a desfilar"!

9 Três prioridades na sequência  

Quem irá plantar e comprar, "'descascar 
o abacaxi' e as batatas cruas"?

Saúde e Trabalho, de certo, são duas
primeiras funções ou as prioritárias
que se relacionam com as outras áreas
da família em casa e do povo nas ruas.

Mas, se os charlatões ou se as falcatruas
fizerem seus crimes, roubando e matando,
um hacker, uma fake, um bandido ou um bando
poderão bem rápido acabar com a gente. 

Nesse caso, sim, convém ao presidente
tomar providência para não deixar
isso acontecer nem o crime avançar 
com o "coronavírus" simultaneamente. 

  ANEXO AO POEMA:  
Conto do abaixo-assinado ou do Apelo desesperado 
(com supressão, acréscimo e grifo nossos)

1°- Contexto narrativo

Contou-se que, um dia, em violenta cidade,
reuniram-se todos os republicanos,
pensando na vida para os próximos anos
com a fome, a doença e a criminalidade.

Ficaram com medo dessa gravidade
e em papel sem pauta, sem data nem selo,
para um presidente, enviaram um apelo
com o seguinte trecho de teor aflito

2°- Trecho do abaixo-assinado

    "(...) A Vossa Excelência e com apoio irrestrito,
                pedimos que cuide da nossa Nação 
                [de toda pessoa da população];
                estamos vivendo em um pesadelo...

                "Construa hospital e fabrique um modelo
                que mate 'o corona das taxas letais'.

                "A ciência tem ótimos profissionais 
                e a tecnologia anda bem evoluída (...).

                "A sobrevivência vai ser destruída?
                Estamos morrendo de vírus e fome;
                (.........................................................)

                "não falta quem tira... e sobra quem tome
                de 'assalto sem arma' e à mão armada;
                faz pena a pessoa ser esfaqueada (...);
                'o crime compensa a quem o faz e some'?

                "Se Vossa Excelência defender o nome
                de um povo que só tem a cruz dos deveres...
                quem sabe consiga com os outros Poderes
                botar segurança a qual nos defenda,
                'deduzir remédio' do imposto de renda,
                gerar mais emprego... e 'gerir' mais saúde (...).

                "Será, no País, 'a mais nobre virtude'
                 de Um ser humano Por Todos os seres.
                 Que Deus lhe dê luz e, a nós todos, ajude
                 na sua missão e nossos afazeres!

       "Não estamos com inveja de luxo ou prazeres
                que O Príncipe tem no palácio de ouro.
                
                "Queremos a paz, a saúde e o 'tesouro
                da tranquilidade, brilhando na cara'; 
                e um bom presidente, que é uma joia rara,
                na continuação do governo vindouro.

                "Não faça como outro que 'tirou o couro'
                de quem já estava quase 'sem tecido'.
                entregou o cargo e foi substituído,
                mas, talvez, já esteja querendo algo mais
                e 'andar bem-vestido' nos vãos estatais,
                no trono e corredores palacianos. 

     "Quem é que não quer passar mais de quatro anos
                com as 'roupas de luxo' presidenciais?

                "Com Vossa Excelência, quem se veste quais
                colarinhos-brancos, azuis e escuros
                'escute com a mão os batimentos puros
                do seu coração em questões nacionais' (...)". 

3°- Interpretação da narrativa

A interpretação desse conto marcante
vai ficar por conta de uma presidência
com a sabedoria e a experiência   . 
de um parlamentar e agora governante.

Se for presidente de um país gigante,
querendo alcançar uma vitória régia, 
precisa de tática, técnica e estratégia,
até definir objetivos e metas.

Existem auxílios e ações concretas
pelas quais se faz um agradecimento
com anseio de que permaneça no assento
um chefe de estado com obras completas.


Notas para quem é menos versado em metodologia científica:
1- o negrito é um grifo nosso na transcrição parcial do conto, entre aspas;
2- as reticências fora de parênteses foram copiadas como se achavam no texto original;
3- as reticências dentro de parênteses indicam supressão de frases originais;
4- a linha pontilhada entre parênteses é a supressão de muitas linhas originais;
5- os apóstrofos ou aspas simples indicam termos e expressões que já estavam entre aspas no texto original;
6- os apóstrofos com itálico são colocados no termo e expressão que já se encontravam entre apóstrofos (aspas simples) no texto original; é como se faz na citação de outra citação que já foi dita no original; 
7- os colchetes indicam uma expressão que foi acrescentada por nós no trecho parcial copiado no conto;
8- a letra do trecho copiado está menor que a do conto em "dois graus na fonte, para dar destaque"; ainda era para fazer entrada de 4cm à direita, mas ficaria "fora de esquadro".  

Outras notas:
        O poema acima foi elaborado em capítulos e seções com seus números e títulos como se faz no texto em prosa.
        Cada estrofe do mesmo funciona como se fosse um parágrafo de um texto em prosa; por isso, as estrofes estão diversificadas em dístico, terceto, quarteto, etc.  
        Um metodologista recomenda não se grifar uma frase inteira; mas, considerando a extensão desse poema, grifamos verso inteiro com intenção de funcionar como subtítulo (resta saber se o conseguimos).   
        O poema acima foi elaborado com versos hendecassílabos (que têm 11 sílabas métricas) em ritmo quase padronizado; assim, enquanto a pessoa vai lendo e, quando menos espera, está "na cadência bonita do verso" a qual se assemelha ao ritmo de cavalo, marchando a galope, no Desfile de 7 de Setembro.